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Policarbonato Versus Vidro

 

25 anos

OBRA: ID120

Quem vai revestir sua cobertura? O policarbonato ou o Vidro?

Calma! Vou te ajudar a decidir.

"E agora, José?
A festa acabou, a luz apagou,
o povo sumiu, a noite esfriou,
e agora, José? E agora, você? ..."

 

Perdoe minha citação ao poema de Carlos Drummond de Andrade. Não resisti! Ele ilustra o sentimento de solidão do poeta e a sensação de estar perdido numa cidade grande. Nesse momento de escolha do tipo de revestimento de sua cobertura você pode estar se sentindo bem assim. Mas não se preocupe, não te deixarei sozinho e te mostrarei o caminho para você decidir entre uma cobertura de policarbonato ou de vidro.

Bom! Esse artigo não é sobre literatura, mas sim sobre quem vai ser o eleito pra revestir sua futura cobertura. Então, vamos conhecer os candidatos!

Policarbonato x Vidro

Uma Batalha sem Vencedor!

De um lado o jovem performático com capacidades inovadoras e filho da tecnologia: O Policarbonato.

Jovem, mas já com alguns fios grisalhos nos cabelos. O policarbonato foi criado por Hermann Schnell no Laboratório Científico Central da Bayer, na Alemanha, em 1953, E, acredite: você já convive com ele há anos. O policarbonato está na lente de seus óculos, no CD dos Rolling Stones, no farol e na lanterna traseira de seu carro, no teclado de funções de seu Forno Microondas e em lugares que a gente nem imagina. E agora poderá estar revestindo a estrutura metálica de sua cobertura.

Pela versatilidade desse material, a construção civil acabou se rendendo aos seus encantos e passou a ser empregado no revestimento das estruturas das coberturas. Sua capacidade de curvatura a frio, a transparência semelhante a do vidro e sua alta resistência ao impacto, que no caso do policarbonato compacto pode chegar a 250 vezes mais resistente que a do vidro de mesma espessura, foram determinantes para sua adoção.

A exigência estrutural de uma cobertura de policarbonato é menor, quando comparada com a do vidro. Para uma mesma solução de cobertura poderemos ter uma estrutura menos robusta e mais econômica, pois o policarbonato é bem mais leve. O vidro é 4,6 vezes mais pesado que o policarbonato para o mesmo projeto, onde usamos um policarbonato compacto de 4mm precisaríamos de um vidro de 8mm para ficarmos dentro das normas.

Um detalhe que deve ser considerado, quando da escolha do policarbonato, é que ele risca com facilidade. Uma limpeza executada por uma pessoa má orientada poderá criar micros arranhões e torná-las opacas e sem vida. Dada a importância dos cuidados na manutenção das placas de policarbonato, escrevi um artigo orientando quais são os procedimentos corretos. Veja: Limpeza de Policarbonato. (abrirá em outra janela)

Existem alguns formatos de placa de policarbonato que podemos usar nas coberturas: Compactas, Alveolares e Telhas (semelhante as de alumínio). Para saber mais sobre as placas de policarbonato e ver sua aparência veja o artigo O que é Policarbonato. (abrirá em outra janela)

E, do outro lado, o magnânimo, o supremo, o campeão de presença: O Vidro.

"Senta Que Lá Vem História..."  (Castelo Rá-Tim-Bum, lembra?)

 O vidro não caiu do céu, mas os relâmpagos caem! E foram essas forças da natureza atingindo as areias das praias misturadas com calcário (conchas do mar) que nos apresentou a forma de obtermos o vidro. Navegadores (sírios, fenícios e babilônios) perceberam que alguns cristais se fundiam quando faziam fogueiras sobre a areia na praia. Com isso na cabeça, associaram que aqueles cristais poderiam ser fundidos e moldados quando submetidos a altas temperaturas. 

Os raios do céu foram substituídos pelas caldeiras que recebiam areia e cascalhos de conchas do mar (calcário) e passaram a criar peças ornamentais com a fundição dos ingredientes. A massaroca produzida era retirada, ainda incandescente, e moldadas. Podiam ser criadas uma infinidade de coisas, inclusive os utensílios de cozinha, como pratos e copos.

E, isso não aconteceu há pouco tempo, não! Existem registros de objetos que datam de 7.000 a.C. Faz tempo, né?

Hoje o vidro flat (padrão) é gerado cozinhando-se areia, calcário, barrilha (bicarbonato de sódio), alumina (óxido de alumínio) e corantes ou descorantes (Crianças, não tentem fazer isso em casa!).

Temos vidros pra toda solução: Incolores, coloridos, temperados, laminados, de controle térmico (refletivos), termoacústivos (insulados) and much more. Para saber mais sobre os benefícios do vidro refletivo veja o artigo Vidro Refletivo nas Coberturas (abrirá em outra janela) e sobre os vidros laminados no artigo O que é Vidro Laminado. (abrirá em outra janela)

"... porque do pó vieste, ao pó retornarás" [Gênesis 3:19]

Pois é! Ele é 100% reciclável. O policarbonato também é reciclável, mas somente as placas do tipo compacta. As placas de policarbonato tipo alveolares (as que lembram as velhas pastas plásticas de escola) ficam sujas nas cavidades e isso impede um processo da reciclagem, que é a limpeza do material. Então, não adianta tentar vender sua placas velhas de policarbonato alveolares à empresa de reciclagem, elas não querem, e essa sucata acaba parando no Aterro Sanitário. Terrível! - Não sei se isso também acontece em outros países, mas na reciclagem "tupiniquim"...

Conhecidos os candidatos a agasalhar sua cobertura, tomemos de nossa Cédula Eleitoral e elejamos um deles.

 "Note que eu disse Cédula Eleitoral, mas não Urna Eletrônica. Fui analista de sistemas por anos e sei da vulnerabilidade de um Database. Vamos jogar limpo!"

 A função primeira de uma cobertura é a criação de um ambiente. Poderá ser um Espaço Gourmet, uma Garagem, uma Sala de Estar, uma Piscina, e por aí vai. Desde o ano de 1.999 projetando coberturas ganhei experiência pra afirmar que nessa batalha entre o Policarbonato e o Vidro, como já mencionei no início desse artigo, não existe um vencedor. São dois excelentes materiais para revestir sua cobertura, mas o sucesso de seu projeto vai depender de alguns fatores.

Um bom projeto não é aquele que gerou uma cobertura maravilhosa, mas sim um projeto em que os custos e a funcionalidade são compatíveis com o ambiente que vai nascer. 

Vamos Pensar?

  • Você faria uma Cobertura com Vidros Refletivos (conforto térmico) na lavanderia localizada nos fundos de sua residência? Sendo, ainda, uma área de pouca circulação? Acho que não, né? - Nesse caso uma cobertura de Policarbonato Alveolar ou de Telha de Policarbonato seria a escola acertada. 
    O fabricante das Placas de Policarbonato afirmam que a vida desse produto é de, no mínimo, 10 anos. Mas com que aparência essa placa alveolar estará com 5 anos? 
    Por ser uma lavanderia, nas condições que citei, uma reforma em 5 anos estaria de bom tamanho, já que os custos foram compatíveis com a situação.

  • Você decide cobrir a Garagem de sua residência e essa Cobertura vai integrar a fechada do imóvel. Nesse caso um projeto de cunho arquitetônico é a melhor escolha. Que tal uma Cobertura com estrutura de alumínio e revestida com Vidros Refletivos que não deixa seu carro esquentar, provendo conforto térmico, valorizando a arquitetura e ainda agregando valor ao seu imóvel? Pois é! Encontramos, aqui, outra variante na escolha da cobertura: está dentro do orçamento que você tem para a empreitada? Se sim, ótimo. Faça! Esse tipo de cobertura seria a ideal, mas uma Cobertura de Policarbonato com chapas compactas (maciça - semelhante ao vidro) também é uma excelente escolha. Tá! Ainda tá fora de sua intenção de custos ou, p.e., a propriedade não é sua (alugada), então uma Cobertura de Policarbonato Alveolar Refletivo é uma boa solução para cobrir sua garagem. E, tenho certeza, você vai gostar dela. Certamente o tempo passa mais rápido pra uma Cobertura de Policarbonato Alveolar que para uma Cobertura de Vidro. O "reumatismo", os "bico-de-papagaio" e as "rugas" aparecerão entre 3 a 5 anos. Então, já é tempo de substituição das Placas de Policarbonato (e seus acessórios) e uma repintura na estrutura. Pronto! Tá nova. E vocês já podem retomar o namoro.
    Não se esqueça: a limpeza correta das placas de Policarbonato está diretamente ligada a aparência da cobertura. Insisto que leia o artigo sobre Limpeza de Policarbonato (abrirá em outra janela) se essa for sua escolha.

  • Seu Arquiteto (ou você mesmo) planejou um Solarium com controle da luz solar sobre sua Sala de Estar ou sobre um Espaço Gourmet. Esses ambientes são áreas de convivência e de recepção de amigos. Refeições serão servidas, bate-papos com as visitas e um repouso, vez ou outra. Por isso o material deve prover conforto térmico ao ambiente. Então poderemos usar a Cobertura de Policarbonato com placas Compactas Refletivas, representando o  formato mais econômico, ou a opção Master com Vidros Refletivos. A essa situação não convém uma Cobertura de Policarbonato com Placas Alveolares: fazem muito barulho nos dias de chuva. Tem mais um detalhe a considerar na sua escolha: você quer olhar pra cima e ver o céu? Sim? Então elimine as alternativas anteriores e fique com a Cobertura de Vidro Refletivo.

  • É sabido que um dos fatores que influenciam diretamente na nossa saúde é o Sono. Não se trata somente da quantidade de horas dormidas, mas também da qualidade do sono. Durante esse período nosso organismo realiza funções importantíssimas. O sono de qualidade fortalece nosso sistema imunológico, libera a secreção de hormônios - como o de crescimento e insulina - consolida a memória, deixa a pele mais bonita e saudável, além de relaxar e descansar a musculatura.
    Imagine uma situação: você decidiu fazer uma Cobertura de Policarbonato Alveolar na Garagem de sua residência assobradada. Nesse tipo de edificação o quarto de dormir fica no pavimento superior e na face que aponta pra rua, isso quer dizer que seu quarto está alinhado com a garagem. Começa uma chuva de verão, daquelas com pingos graúdos. Nesse momento você vai ter a sensação de que a "Bateria da Acadêmicos do Salgueiro" deixou a Marquês de Sapucaí e agora toca na sua Garagem. E nem é Fevereiro! Mas, é claro, existem soluções: compre um Protetor Auricular (tipo serralheiros), ou providencie um fone de ouvidos daqueles usados pelos DJ's e durma ao som de "Highway to Hell" do AC/DC, ou mude seu quarto para a outra extremidade da casa, aguarde dar 3h30 da madrugada, ligue pro representante da empresa que lhe atendeu e, sem fazer alusão à Santa Mãe dele, mas usando de palavras "não tão brandas", demonstre sua insatisfação com o produto que lhe forneceu. Lembre-se que o crime não compensa!

 A essa altura da leitura você já deve ter concluído que nessa batalha não existe um vencedor e que na realidade os dois são vencedores nas suas categorias. Vitorioso, sim, é o projeto com a solução certa para cada caso. A influência dos custos, arquitetura e longevidade devem ser considerados nos projetos de Cobertura de Policarbonato e nas de Vidro. Nem sempre o produto mais caro é a melhor solução. 

O objetivo desse artigo foi orientá-lo e ajudá-lo a tomar a decisão certa na hora de adquirir uma Cobertura, e se você chegou até aqui nesse artigo, é porque está fortemente propenso ao investimento.

Sei que, mesmo após essa leitura, ficaram dúvidas, afinal existem muitas opções e não foi possível, nesse breve texto, apresentar todas, como é o caso das Cobertura Retráteis que adiciona versatilidade ao ambiente. Então, sinta-se a vontade em me contatar. Sou do departamento de Projetos e ficarei feliz em poder lhe ajudar. Por e-mail ou telefone, estarei aqui!

Mas, me diga: qual foi o nome que escreveu na sua cédula? Quem você elegeu? (sem problemas, aqui o voto não é secreto)

Obrigado pela leitura e ...

Boa Obra!

 

Site desenvolvido pelo Departamento de Projetos da Digicom Coberturas. Para maiores informações, consulte nossos Projetistas.
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